sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Chuva de Verão


Santarém acordou
Entre colinas nasceu
Sua alma despontou
Com um beijo que o Tejo deu

Cidade encantada
Muralhas banhadas pelo vento
Sem saber és a morada
De uma alma em sofrimento

És chuva de Verão
Que em meu peito desperta
A certeza desse instante
Que corre para parte incerta
E a sina de estudante
Que em ti vagueia
Não é mais que uma lágrima
Perdida numa cheia

Santarém adormece
Com o espirito de um Tuno
O seu canto é uma prece
Que corre todo o mundo

Trago a tristeza comigo
Jamais te irei esquecer
Tu que foste o meu abrigo
E me ensinaste a viver



Scalabituna (Tuna Académica de Santarém)

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